Num sono,
Num vazio,
Num espaço de contemplação indolente.
Sinto-me frio.
Sinto-me duro.
Sinto-me estático e receptor inerte de qualquer acção.
Nado com o olhar no nada,
Olhando todo o mínimo detalhe em redor.
Peças de puzzles invisíveis e gigantes chamados de gente.
Gente que passa, que fala, que grita, berra e chora por toda e qualquer razão que julgam ser válida.
Num transe...
Sinto-me parado e em simultâneo transcendental.
Como se a minha alma flutuasse sobre Lisboa inquieta,
Também ela ébria de apatia.
Fitando o nada
Nadando com olhar pelo infinito.
Num ápice, a dor física puxa tudo de volta ao seu sítio,
Ofertando de chapa a realidade.
E retém-se a tranquila indiferença, serena...
No seu esplendor de ausência de reacção...
Filtrando conversas,
Trocando olhares,
Tomando café
E esquecendo a vida,
Mas sem esquecer de viver...
Não me esqueci de escrever,
Nem de ser o inútil que sempre/nunca quis ser...
神龍、12日9月2016年
Monday, September 19, 2016
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