Surge a faísca
Faz-se a fogueira
E com medo, ergue-se um muro
Surge uma lágrima
Inunda-se a casa
E com ira, esmurra-se o muro
Surge uma brecha
E ocupa-se com olhares
E com curiosidade, se olha para lá do muro
E vê-se a fogueira
Meio morta
Meio apagada
Na esperança de deitarem mais achas
Para arder
Para viver
Conforme o vento e o tempo,
Ou muro se arruína e cai
Ou a fogueira morre e se vai…
神亀、21&22日7月2007年
Thursday, July 26, 2007
Gosto de sonhar contigo
Começa a viagem…
Começa o dia…
Começa o entusiasmo…
o motivo faz mover
a vontade faz começar
e o querer é cumprido…
Despindo as vestes
Banhando a nua pele
Sinto o desejo e vontade
Do toque do membro dele
Faço por merecer
Até ele aparecer
Até parecer ser
O desejo e vontade dele…
Visto o fato de Adão
E adormeço em dormentes linhos
De frescas linhas que embalam
E abalam
com o despertar…
Sinto pressa na vontade
Contrariando a paciência infinita
Murmúrios teus no meu escutar
Carinhos teus no meu sentir
Prazer de te ter sem nunca te ter tido…
Acho verdades em pobres
Palavras que caço
E devoro
E esqueço…
Senão enlouqueço…
Fugindo, tu, pelas teias
De manhas de aranhas
que não existem por não quererem existir
Nos reinos de medo
Vive o mundo…
Morrendo de medo, mas…
Vive-se…
Procurando prazer e felicidade
Em pobres palavras caçadas
Que devoram e esquecem
Senão enlouquecem…
Num abraço
Esqueço o espaço
E enrolo-me em teu corpo
Para saber que não foges…
Beijo-te…
Acordo e vejo-te
E sinto-me feliz…
神亀、21日7月2007年
Começa o dia…
Começa o entusiasmo…
o motivo faz mover
a vontade faz começar
e o querer é cumprido…
Despindo as vestes
Banhando a nua pele
Sinto o desejo e vontade
Do toque do membro dele
Faço por merecer
Até ele aparecer
Até parecer ser
O desejo e vontade dele…
Visto o fato de Adão
E adormeço em dormentes linhos
De frescas linhas que embalam
E abalam
com o despertar…
Sinto pressa na vontade
Contrariando a paciência infinita
Murmúrios teus no meu escutar
Carinhos teus no meu sentir
Prazer de te ter sem nunca te ter tido…
Acho verdades em pobres
Palavras que caço
E devoro
E esqueço…
Senão enlouqueço…
Fugindo, tu, pelas teias
De manhas de aranhas
que não existem por não quererem existir
Nos reinos de medo
Vive o mundo…
Morrendo de medo, mas…
Vive-se…
Procurando prazer e felicidade
Em pobres palavras caçadas
Que devoram e esquecem
Senão enlouquecem…
Num abraço
Esqueço o espaço
E enrolo-me em teu corpo
Para saber que não foges…
Beijo-te…
Acordo e vejo-te
E sinto-me feliz…
神亀、21日7月2007年
Tuesday, July 10, 2007
Mantos de nada e de silêncio…
…silêncio……
…uma onda de choque sem se ouvir…
…um pó leve sem tacto ou textura…
…uma ligação do nada, do vazio…
da era do calado…
da era do nada…
da era sem era anterior……
cobre um leve manto de tecido
que não existe…
manto negro sem negrume
que cobre…
agulha extrema do céu
que perfura almas…
num reino que vagueia sobre o vazio…
um planalto que flutua dormente num espaço estranho
que não existe…
umas raízes gigantescas vão rasgando o chão liso e perfeito
que flutua…
…num espaço que não existe…
…num lugar vazio, sem quente nem frio…
…num lugar cheio de nada...
repuxo a pele de seda
de luxo rasgado e aniquilado
simplicidade tão extrema
que se funde no nada…
mostrando carne e ossos
que se repuxam até ao nada…
tecidos de nada…
vida de nada…
morte de tudo…
os seres que não existem
vivem felizes no vazio…
no manto de silêncio chocante
os seres que existem em tudo
vivem infelizes por acabarem em nada…
…em tecidos de nada…
Didacus, 10 de Julho 2007
…uma onda de choque sem se ouvir…
…um pó leve sem tacto ou textura…
…uma ligação do nada, do vazio…
da era do calado…
da era do nada…
da era sem era anterior……
cobre um leve manto de tecido
que não existe…
manto negro sem negrume
que cobre…
agulha extrema do céu
que perfura almas…
num reino que vagueia sobre o vazio…
um planalto que flutua dormente num espaço estranho
que não existe…
umas raízes gigantescas vão rasgando o chão liso e perfeito
que flutua…
…num espaço que não existe…
…num lugar vazio, sem quente nem frio…
…num lugar cheio de nada...
repuxo a pele de seda
de luxo rasgado e aniquilado
simplicidade tão extrema
que se funde no nada…
mostrando carne e ossos
que se repuxam até ao nada…
tecidos de nada…
vida de nada…
morte de tudo…
os seres que não existem
vivem felizes no vazio…
no manto de silêncio chocante
os seres que existem em tudo
vivem infelizes por acabarem em nada…
…em tecidos de nada…
Didacus, 10 de Julho 2007
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