Sunday, May 25, 2008

人間だけさ 2

(The reason of life)

Não pensem mal de mim quando disser isto...
Não me olhem de lado, nem me julguem mal por dizê-lo...
Mas, para mim, a vida é um fardo...
Algo muito pesado... que por vezes parece tornar-se tão leve e fácil de carregar... tão leve e fácil que torna-se mesmo imperceptível...
Existem alturas em que cedemos a quedas e o fardo que carregamos assustadoramente parece sair-nos de cima e cair no chão...
Há quem não o suporte e acabe por cair em terra com ele...
Maldito fardo... Maldito fado...
Malditas almas que o carregam e malditas as que lho deram a carregar...
Pois a felicidade é tão pouca e só ela o torna tão leve...
Mesmo que isto seja uma tarefa a nós incumbida, por Deus ou por quem for...
Só existe nesse momento uma pergunta minha...
Para quê?
Para quê esta tarefa árdua?
Que ganhamos ou perdemos com isso?
Para quê tudo isto?
Para quê?
...
De certo, somos tentados a muitas coisas que se tornam em vícios e/ou hábitos, mas nada nos impede de viver a não ser nós próprios...
Já que somos obrigados a carregar a vida nas costas, ao menos tenhamos nós a liberdade de escolher o fardo a carregar!... uma liberdade sem sentenças por favor...

神亀、25日5月2008年

人間だけさ

(Ningen dake sa)
(Sou apenas humano)


Não sei o que faço... não sei o que fazer...

Não sei o que hei-de fazer...
Não sei de quem gosto... não sei o que sinto...
Não sei se ainda sei sentir...
O que penso, ainda não descobri...
O que digo, ainda não descodifiquei...
O que faço, ainda não percebi...

Sou humano...
Cometo erros...
Erro de não saber pensar...
Erro de não saber falar...
Erro de não saber agir...

Sou humano
Mas podia mudar-me...
Ser mais inteligente, sensato, intuitivo...
Ser mais sociável, determinado, eloquente...
Ser mais desperto, vibrante, agitado...

Sei o que fazer, mas não sei como o fazer...
Sou apenas humano...
Forte e fraco humano...


神龍、23日5月2008年

Monday, May 12, 2008

君は誰

(Kimi wa dare)
(Quem és tu)


Pouco conheço teu espirito
Ainda assim venero-te como ser divino
Quem és tu, Isabel?
Quem és tu?

Maior sou eu sobre ti
E ainda assim imperas sobre mim
Gigante possante e reinante
Gigante a meu lado

Tuas palavras acolhedoras
Sempre enclausuraram meu coração
Numa prisão deliciosa de mel
Quem és tu, Isabel?

A ti que venero
A ti que adoro
A ti que te quero como minha guardiã
General-mor dos meus sentimentos e emoções
Minha conselheira e mestra
Que encerras as minhas confissões
Que sempre cuidaste de mim
Quem és tu, Isabel?
Quem és tu, Isabel?

Agora espirito livre
Soltaste-te do mundo e de todos
Quem és tu, Isabel?
Quem és tu?

Agora amante ermita
Vives em lugares que desconheço
Quem te levaria assim daqui?
Porque teve de ser assim?

Tuas palavras acolhedoras
Nunca abandonaram a tua boca
Sempre tocaram os que te amam
Quem és tu, Isabel?

Nunca tão longe
Nunca tão afastado
Nunca esperei estar tão distante
E ainda assim tocas no meu coração
Como se ambos tivessemos frente-a-frente
Como é possível teres ido
Ainda me pergunto quando acordo
Como é possível alguém ir assim
Ainda me questiono quando penso em ti

Quem és tu, Isabel?
Quem és tu...

神電、11日5月2008年




Note:
Never before... Never ever I felt like this...
I never felt so empty of good thoughts, i never felt so full of anger and yet of nothingness...
I never felt like this...
How can a person with such an enormous heart and tenderness towards others, how can a person full of strength and optimism...
How can someone like you be gone... in such way... ?...
Anyways... this is a poem wrote to describe I how feel about you,...
How I felt, feel and will feel from now until forever...
Love you...

Saturday, May 10, 2008

愛誰?

(Ai dare?)
(Quem é o amor?)


É giro pensar nisto...
Não sei se já alguém o fez...
Diz-se por aí que o corpo morre e o espirito ou fica numa dimensão paralela denominada céu, inferno ou limbo, ou que recorre a outro corpo para se alojar e permanecer assim no mundo material a criar caos ou a purificar-se... A tão bendita ou maldita alma nasce e procura viver...

Diz-se que quando alguém que amamos morre, teremos outras oportunidades para amar de novo, pois seguramente surgirá alguém que irá despertar um novo amor...

O amor nasce em nós, cresce e vive... e morre... E surge de novo, depois de morrer...

Para mim, o amor é como os espiritos, uma alma, uma segunda alma que nasce em nós, duma ligação que se cria entre nós e o outro, e entretanto cresce e vive e torna-se eterno... o corpo do outro que amamos pode até morrer e surgir futuramente uma nova pessoa, desenferrujando a nossa capacidade para amar, mas... Não será esse "novo amor" a alma do primeiro amor que andou a vaguear até encontrar um novo abrigo(corpo) que lhe fosse "perfeito"? Nem que se tivesse de desfigurar de forma a moldar-se ao seu novo lar...
Ou talvez o amor seja uma alma capaz de unir dois corpos materiais, cada um com o seu espirito e com uma alma que ambos partilham...
Aí apercebemo-nos que todas aquelas paixonetas, crushes e affairs não seriam mais do que simples tentativas de conecção a outras pessoas ou vice-versa, conecções essas que simplesmente estavam condenadas a não resultar...

E com as história das reencarnações...
Melhor se explicam os amores que provêm de vidas anteriores, os "soulmates"...
Os que partilham e que para sempre partilharão a sua alma-amor, seja qual for a vida que vivam, seja qual for o corpo que adoptem...

神亀、10日5月2008年