Friday, June 5, 2009

Opium/Ocium

Nada como sentar o cu numa cadeira
Para descarregar o cansaço que nos pesa
Tanto que não andamos, arrastamo-nos
A companhia ajuda na moleza
E o esforço que se fez tornou-se poeira
Esvanecendo-se em conversas boémias
Prolongando a descontração...

Nada como esquecer o movimento...
Fuma-se ópio, fazendo-nos ociosos
Perante o mundo e o que nele existe
O descanso torna-se alento
Uma alusão à morte sem se notar
Corpos mortos a descansar
Um descanso típico (e) humano

Nada
de nada
É o esquecimento do(s) ensinamento(s)
Perdidos agora no nada
A morte do cansaço é de tal modo intensa
Que vai matando o próprio corpo
Este ópio ocioso que nos envenenou...

神龍、2日6月2009年

1 comment:

Anonymous said...

Sim, provavelmente por isso e