Sunday, May 1, 2011

The shapeless 4

Vejo e revejo todas as silhuetas
Tão definidas como uma perfeita foto
As falácias e as viagens por personas
Desmascaram os ilusionistas
E fica demarcado o segredo

Ou me enche os olhos da alma
Ou esvazia-me por completo de desilusão
E é claro o meu (bem) querer
Claro como água pura de nascente
Que me limpa as máculas da visão

Procuro o enchimento definido dos vultos com quem me envolvo
E é claro
Tão claro
Tão magnânimo
Ou tão repugnante
Arqueólogo de anthropos

Vejo-me nú em quem me enche de conhecimento
Vejo-me soberbo e altivo perante rochas
Sinto-me humano desprezando humanos
Sinto-me pequeno vangloriando grandes

Madeira talhada em pormenores esquecidos
Ornatos e suas orlas de intensa luz
De sensibilidade verdadeira e frágil
Que me envolvem num fino véu de verdade

Sinceridade e humildade que me fazem esquecer tudo o resto...
Sem forma me fico e calo...
Guardando e cravando em mim todo o espólio...


神龍、29日4月2011年

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