o pouco tempo demora a passar...
e dói sentir este vazio a expandir-se...
para tudo o que olhe
para tudo o que ouça
por mais que não queira
por mais que negue...
Existes em todo o meu redor
Sinto-me tolo
Sinto-me débil
Sinto a tua falta...
神龍、25日2月2013年
Monday, February 25, 2013
Sunday, February 24, 2013
sem motivo... ou motivação...
se fosse ontem
Provavelmente quereria ter um relógio de bolso
Onde pudesse mirar os ponteiros moverem-se
Observar o tempo a passar lentamente
Fitando o vazio impregnado neles
se fosse ontem
Provavelmente olharia para velhas fotos guardadas
Recordando amigos, família e momentos felizes
Apercebendo-me dos momentos maus ocultos
Escondendo-me em memórias
se fosse ontem
Provavelmente isolar-me-ia na janela do meu quarto
Vendo o sol a pôr-se sobre a serra de Sintra
Reflectindo sobre os meus erros e ganhos
Lembrando falsas e breves felicidades
se fosse ontem
estaria desesperado, melancólico e recalcado
ansiando que esse dia terminasse
enquanto esperava pelo dia de amanhã...
mas só tenho o hoje para viver
Com aquilo e aqueles que sobreviveram comigo
Hei-de fazer valer a sua existência para que eu próprio consiga continuar a sobreviver...
Sem tempo passado, sem amarras da memória, sem arrependimentos...
神龍、24日2月2013年
Provavelmente quereria ter um relógio de bolso
Onde pudesse mirar os ponteiros moverem-se
Observar o tempo a passar lentamente
Fitando o vazio impregnado neles
se fosse ontem
Provavelmente olharia para velhas fotos guardadas
Recordando amigos, família e momentos felizes
Apercebendo-me dos momentos maus ocultos
Escondendo-me em memórias
se fosse ontem
Provavelmente isolar-me-ia na janela do meu quarto
Vendo o sol a pôr-se sobre a serra de Sintra
Reflectindo sobre os meus erros e ganhos
Lembrando falsas e breves felicidades
se fosse ontem
estaria desesperado, melancólico e recalcado
ansiando que esse dia terminasse
enquanto esperava pelo dia de amanhã...
mas só tenho o hoje para viver
Com aquilo e aqueles que sobreviveram comigo
Hei-de fazer valer a sua existência para que eu próprio consiga continuar a sobreviver...
Sem tempo passado, sem amarras da memória, sem arrependimentos...
神龍、24日2月2013年
Monday, February 18, 2013
目を覚ますの時間だ
(Me wo samasu no jikan da)
(It's time to wake up)
Hoje decidi erguer a cabeça,
Sentir a chuva na cara
Perceber a minha presença
E consciencializei a minha existência
Senti o dever de me querer bem
De sentir os sorrisos à minha volta
Ainda que não fossem direccionados a mim
Passado não é mais do que uma caixa
Onde Pandora guardou as memórias
Que quando soltas não são mais do que maleitas
Estou cansado de me cansar de tristeza
Saturado de dúvidas criadas por quem me despreza
Farto da cegueira emocional em que me pus
Não, hoje bastou...
Hoje decidi erguer a cabeça
Sentir a chuva na cara
E dizer para mim mesmo
Amo-te, mas não mais deixarei que a tua memória viva por mim
神龍、18日2月2013年
(It's time to wake up)
Hoje decidi erguer a cabeça,
Sentir a chuva na cara
Perceber a minha presença
E consciencializei a minha existência
Senti o dever de me querer bem
De sentir os sorrisos à minha volta
Ainda que não fossem direccionados a mim
Passado não é mais do que uma caixa
Onde Pandora guardou as memórias
Que quando soltas não são mais do que maleitas
Estou cansado de me cansar de tristeza
Saturado de dúvidas criadas por quem me despreza
Farto da cegueira emocional em que me pus
Não, hoje bastou...
Hoje decidi erguer a cabeça
Sentir a chuva na cara
E dizer para mim mesmo
Amo-te, mas não mais deixarei que a tua memória viva por mim
神龍、18日2月2013年
Saturday, February 16, 2013
Illusions of the mind/heart
You prioritize your goals and achievements
You think them very carefully
You finish the list and pause for a minute
Then you just realize all the lies and dirts tainting your life
All the ties connecting you to people that just don't care anymore
The static state of mind you've come to
The list is far from over,
The goals are others
And new priorities just overcome the first ones
But...
It's so frustrating when you have the door wide open to the obvious solution to your problem...
And yet, you hesitate so much and you're so blind that when you do want to see an exit,
All you see is a solid wall standing still in your way...
神龍、16日2月2013年
Sunday, February 10, 2013
A minha confusa prosa...
Não sei para onde olhar
Sinto a solidão a abraçar-me
Sinto-te a fugir a sete pés
Sinto-me oco e frio
Incapaz de ficar só
Incapaz de evitar-te
Incapacitado e deficiente
Deficiente e egoísta
Uso os que amo como canadianas
Manter erguidos o meu corpo e cabeça
Estabilizar o meu humor
Segurar as minhas lágrimas
Mas basta um segundo
Basta um vislumbre
Basta uma palavra tua
Sem sequer ser proferida
E todo o esforço egoísta
Toda a força acumulada
Tudo se torna vão
E desequilibrado escarrapacho-me
Inutilizado e imóvel
Petrificado e dorido
Rachado por dentro
Manchado de mágoa
Peço que o tempo me esqueça
E que me faça esquecer
De todo aquele que me esqueceu
Ou que fez por isso
Peço ao tempo tempo
Pois as cortinas da morte começam-me a iludir
Sua voz suave e doce apela-me todos os sentidos
Seduzindo-me e tentando-me como nunca antes havia feito
E com todos os dentes que ainda lhe restam na boca, sorri-me...
Didacus, 10日2月2013年
Sinto a solidão a abraçar-me
Sinto-te a fugir a sete pés
Sinto-me oco e frio
Incapaz de ficar só
Incapaz de evitar-te
Incapacitado e deficiente
Deficiente e egoísta
Uso os que amo como canadianas
Manter erguidos o meu corpo e cabeça
Estabilizar o meu humor
Segurar as minhas lágrimas
Mas basta um segundo
Basta um vislumbre
Basta uma palavra tua
Sem sequer ser proferida
E todo o esforço egoísta
Toda a força acumulada
Tudo se torna vão
E desequilibrado escarrapacho-me
Inutilizado e imóvel
Petrificado e dorido
Rachado por dentro
Manchado de mágoa
Peço que o tempo me esqueça
E que me faça esquecer
De todo aquele que me esqueceu
Ou que fez por isso
Peço ao tempo tempo
Que seja pouco
Que me dê alento
Suficiente para viver
Que me dê alento
Suficiente para viver
Pois as cortinas da morte começam-me a iludir
Sua voz suave e doce apela-me todos os sentidos
Seduzindo-me e tentando-me como nunca antes havia feito
E com todos os dentes que ainda lhe restam na boca, sorri-me...
Didacus, 10日2月2013年
Inside hatred
Odeio o facto de existir
Odeio o facto de sentir
Odeio sentir-me inútil e impotente perante soluções tão óbvias
Odeio ser fraco
Odeio-te por me fazeres sentir assim
Odeio-te tanto e tão furiosamente
E odeio-me a mim por saber que não existem razões para te odeiar...
Apenas serves de alvo para poder disparar as minhas próprias frustrações
Agora não és mais do que bode expiatório que ousei um dia amar...
Didacus, 10日2月2013年
Odeio o facto de sentir
Odeio sentir-me inútil e impotente perante soluções tão óbvias
Odeio ser fraco
Odeio-te por me fazeres sentir assim
Odeio-te tanto e tão furiosamente
E odeio-me a mim por saber que não existem razões para te odeiar...
Apenas serves de alvo para poder disparar as minhas próprias frustrações
Agora não és mais do que bode expiatório que ousei um dia amar...
Didacus, 10日2月2013年
Saturday, February 9, 2013
Ferida aberta...
Pequenas dores do dia-a-dia se acumulam...
Tão pequenas que de longe parecem nem existir,
Pequenas como gotas que se juntam engrossando e violentando rios e mares...
Pequenas como areias das erosões que juntas formam pontas de dunas nas praias ou desertos...
Tão juntas que mostram que de facto existem,
De facto doem,
De facto sentimos...
A dor do ser usado e abusado...
Do ciúme, do ser traído ou trocado,
A dor de ser esquecido ou rejeitado, ser desprezado e menosprezado,
A dor de não saber, de todas as possíveis e imaginadas, qual será a real e factual dor...
A dor de frustrado e isolado, banalizado...
A dor de morte que se torna constante, contínua, ferrenha e fixa no peito...
A dor emocional tão acumulada e magnânime que acaba por se fundir com a dor física...
Por mais que olhe em redor e me desoriente com qualquer organismo ou artifício,
Por mais que insista em perder-me no vazio de coisas inúteis
Ou no preenchido das que mais necessito,
Nada...
Mesmo nada impede de sentir dor...
Dor que não acaba,
Dor incessantemente hiperbólica em todo o esplendor dos exageros...
Uns dizem padecer de um não-amor intolerante...
Tão quimérico e cativante
Que induz em erro paciente e suas víctimas, curandeiro e assistentes...
Doença tão ruim de existir que só causa dor em seu redor...
Capaz de criar fé vã nos que nela se iludem e morrem...
Verdade ou mentira, não sei,
Mas facto é que pareceu infectar-me...
神龍、9日2月2013年
Tão pequenas que de longe parecem nem existir,
Pequenas como gotas que se juntam engrossando e violentando rios e mares...
Pequenas como areias das erosões que juntas formam pontas de dunas nas praias ou desertos...
Tão juntas que mostram que de facto existem,
De facto doem,
De facto sentimos...
A dor do ser usado e abusado...
Do ciúme, do ser traído ou trocado,
A dor de ser esquecido ou rejeitado, ser desprezado e menosprezado,
A dor de não saber, de todas as possíveis e imaginadas, qual será a real e factual dor...
A dor de frustrado e isolado, banalizado...
A dor de morte que se torna constante, contínua, ferrenha e fixa no peito...
A dor emocional tão acumulada e magnânime que acaba por se fundir com a dor física...
Por mais que olhe em redor e me desoriente com qualquer organismo ou artifício,
Por mais que insista em perder-me no vazio de coisas inúteis
Ou no preenchido das que mais necessito,
Nada...
Mesmo nada impede de sentir dor...
Dor que não acaba,
Dor incessantemente hiperbólica em todo o esplendor dos exageros...
Uns dizem padecer de um não-amor intolerante...
Tão quimérico e cativante
Que induz em erro paciente e suas víctimas, curandeiro e assistentes...
Doença tão ruim de existir que só causa dor em seu redor...
Capaz de criar fé vã nos que nela se iludem e morrem...
Verdade ou mentira, não sei,
Mas facto é que pareceu infectar-me...
神龍、9日2月2013年
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