Enquanto as pessoas vão caminhando sobre o chão calcetado das ruas, avenidas e ruelas, becos sem saída de Ebora Victoria, um pequeno, simples, mas maravilhoso espectáculo de transição de tempos e eras acontece... as mensageiras da Dama das flores e da nova vida, fazem vôos rasantes sobre o chão, sobre cabeças, sobre telhados, gatos e tudo mais que possa haver...
São as andorinhas, são as andorinhas...
Pequenas aves-soldado que escoltam a bela dama primaveril que se aproxima a largos passos e que só pensa em abalar assim que a sua dança de paz, alegria, aromas frescos e pequenas belezas tenham afectado os olhares de quem por ela passa...
É sua meta, atingir os jovens e belos com uma pequena ajuda d'Eros para poder alastrar a sua epidemia de amor e mel... Ignorando quem deles se enjoa...
Parecem flechas azuis cheias de pontas... do bico, das asas, do seu leque caudal... um animal belo e genial que possui beleza simples, mas sem fim...
E quando morre uma andorinha, morre a Primavera...
E quando morre a Primavera, morre Eros e o amor...
E quando morre o amor, morre a esperança no mundo...
E sem esperança morremos nós...
E sem nós...
...sem nós o mundo vive mais tranquilo...
Renasce e revive...
E é feliz...
Com andorinhas...
神龍、12日3月2008年
Wednesday, March 12, 2008
Saturday, March 8, 2008
Ideias soltas/Sloth
Caminhamos sobre caminhos que intrigam, caminhos do desprezo e ignorância...
Concentrados no foco de luz falsa que luz do nosso umbigo como pico dum monte sem importância que consideramos nosso trono, nosso pedestal...
Vemos cumprimentos e elogios a serem soltos como balões pelo ar, flutuando lentamente, admirados por ingénuos e patetas que se encantam com pouco...
Mas se tomarmos atenção veremos que na sobriedade destes tempos embriagados se vê na inexistência dum simples olá a verdadeira e/ou falsa amizade...
Pois é mais fácil fechar a cortina de ilusões e mentiras para quem está sóbrio...
神龍、7日3月2008年
Concentrados no foco de luz falsa que luz do nosso umbigo como pico dum monte sem importância que consideramos nosso trono, nosso pedestal...
Vemos cumprimentos e elogios a serem soltos como balões pelo ar, flutuando lentamente, admirados por ingénuos e patetas que se encantam com pouco...
Mas se tomarmos atenção veremos que na sobriedade destes tempos embriagados se vê na inexistência dum simples olá a verdadeira e/ou falsa amizade...
Pois é mais fácil fechar a cortina de ilusões e mentiras para quem está sóbrio...
神龍、7日3月2008年
Dali is a hippie freak
Tempos distintos...
No entanto tão próximos... Tão comtemporâneos...
Amo a tua alma e o que ela me diz, admiro a tua paixão e ambição descritas em caligrafias que poucos entendem...
Um beijo de prata e platina e marfim, nos meus lábios de mel e jasmim, num surreal momento de prazer... Com sangue e ossos como adereços ligeiros, teus olhares nebulosos de poeiras e fumos que me envolvem, que te envolvem, que revolvem visões mistificando-as num ligeiro extremo...
E no mitológico abraçar de ilusões, invejo o percurso de Dante cravado por ti na História, através de tintas e linguagens codificadas...
O meu desejo de te penetrar profundamente com minhas flechas, de te imortalizar com minhas lanças, de mostrar minha natura centaura... Em hipnotizantes claustros esféricos que tu crias...
São o empurrar para o inferno, limbo e paraíso...
És a Comédia Divina que invejo e cobiço...
Em realidades surreais místicas e terrenas...
Em ti...
Dali...
神龍、26日2月2008年
No entanto tão próximos... Tão comtemporâneos...
Amo a tua alma e o que ela me diz, admiro a tua paixão e ambição descritas em caligrafias que poucos entendem...
Um beijo de prata e platina e marfim, nos meus lábios de mel e jasmim, num surreal momento de prazer... Com sangue e ossos como adereços ligeiros, teus olhares nebulosos de poeiras e fumos que me envolvem, que te envolvem, que revolvem visões mistificando-as num ligeiro extremo...
E no mitológico abraçar de ilusões, invejo o percurso de Dante cravado por ti na História, através de tintas e linguagens codificadas...
O meu desejo de te penetrar profundamente com minhas flechas, de te imortalizar com minhas lanças, de mostrar minha natura centaura... Em hipnotizantes claustros esféricos que tu crias...
São o empurrar para o inferno, limbo e paraíso...
És a Comédia Divina que invejo e cobiço...
Em realidades surreais místicas e terrenas...
Em ti...
Dali...
神龍、26日2月2008年
Sunday, March 2, 2008
Pensamentos que pendem, em neve, sangue e mel...
Finas espadas rodopiam...
Como tornados esvanecem tudo, em suaves e finos cortes e estocadas que se sentem em extremos ventos que dançam em infinitas espirais...
Pegadas de memórias fixas num chão arenoso...
São rapidamente lavadas pelo tempo, o eterno oceano do cosmos que com o seu relógio perfeito fuzila tudo, afogando e asfixiando seres não merecedores das vidas que lhes foram emprestadas...
Uma melodia calma e tranquila revolve-se numa fogosa batida de um coração terrestre que parece explodir a qualquer momento... Em loucas e ferozes pulsações que repelem e assustam quem se aproxima... Um harém de mortas tentações que provocam sensações inumanas quase divinas ou deliciosamente infernais...
Como um engolir de veneno, sinto-me tragar sapos que incham a minha garganta e me sufocam as palavras que o coração me murmura... E que acabam por coaxar frases sem qualquer nexo, misturando-lhes sentidos, sentimentos e intenções completamente contra a minha vontade e que me mancham a face com negra tinta letal e me cegam...
Trespassando a escuridão as minhas flechas verbais desorientadas...
Um olhar... um tocar... um despertar de um sonho eterno... uma ressurreição... uma nova encarnação...
Só espero que a branca de neve não se torne negra de carvão...
E que eu possa respirar de alívio, sem que nenhum obstáculo me impeça de sentir o cheiro, sabor e calor de uma nova vida...
神龍、2日3月2008年
Como tornados esvanecem tudo, em suaves e finos cortes e estocadas que se sentem em extremos ventos que dançam em infinitas espirais...
Pegadas de memórias fixas num chão arenoso...
São rapidamente lavadas pelo tempo, o eterno oceano do cosmos que com o seu relógio perfeito fuzila tudo, afogando e asfixiando seres não merecedores das vidas que lhes foram emprestadas...
Uma melodia calma e tranquila revolve-se numa fogosa batida de um coração terrestre que parece explodir a qualquer momento... Em loucas e ferozes pulsações que repelem e assustam quem se aproxima... Um harém de mortas tentações que provocam sensações inumanas quase divinas ou deliciosamente infernais...
Como um engolir de veneno, sinto-me tragar sapos que incham a minha garganta e me sufocam as palavras que o coração me murmura... E que acabam por coaxar frases sem qualquer nexo, misturando-lhes sentidos, sentimentos e intenções completamente contra a minha vontade e que me mancham a face com negra tinta letal e me cegam...
Trespassando a escuridão as minhas flechas verbais desorientadas...
Um olhar... um tocar... um despertar de um sonho eterno... uma ressurreição... uma nova encarnação...
Só espero que a branca de neve não se torne negra de carvão...
E que eu possa respirar de alívio, sem que nenhum obstáculo me impeça de sentir o cheiro, sabor e calor de uma nova vida...
神龍、2日3月2008年
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