Wednesday, June 15, 2016

Pede-me tempo, mas não deixes de me amar...

Quando a pressão cresce, satura e não há maneira de desaparecer por mais dias que passem...
Quando os problemas se acumulam, se multiplicam ou simplesmente se tornam impasses que impedem de viver...
Quando não há espaço que seja suficiente para respirar, nem tempo que seja suficiente para pensar...

É quando surge a necessidade de isolamento...
É quando surge a necessidade de reflexão...
É quando surge a necessidade de um mínimo de paz...

É um momento... em que sentes fraqueza interior
É num momento... em que tu pedes que me afaste
É no momento... em que eu guardo o que sinto
É nesse momento... em que aguardo o teu retorno

Contudo...

O tempo passa e sinto-te distante, como se te visse numa janela de um comboio que se afasta e se dissolve no horizonte da minha visão...
As horas parecem desertos a perder de vista, os minutos pedras de gelo e os segundos então, agulhas que me penetram o corpo ansioso de ti...

A rejeição de qualquer tipo de aproximação, ou de ajuda legítima perturba ao deixar-me no limiar da impotência...

Pede-me o tempo...
Pede-me o espaço...

Só espero pela inteligibilidade do que profiro...
Só espero que saibas que te esperarei tanto quanto for preciso...
Só espero que consciencializes que não existe qualquer julgamento...
Apenas saudade...
E o meu amor retido...


神龍、15日6月2016年

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