(Boku to Toki)
(Eu e o Tempo)
Pôr-do-sol no horizonte
Fito o vazio
Sem pensar em nada em concreto
Pensamentos que enchem a minha cabeça de nada
E o tempo vai passando
Eu vou-o matando
E nada é feito
Como uma materialização do nada que tenho em mente...
E o tempo morto passa
E nada se faz
Ou melhor, nada é feito...
É mesmo feito
E o tempo passa, sem pressas,
Nem esperas
Pois o tempo não espera por ninguém,
O mestre tempo é tolerante, mas intransigente
As suas pernas longas
Longas passadas sem pressas, nem esperas
Dadas pela ignorância do tempo
A tudo o que acontece
Pois nada importa ao tempo
Excepto as suas passadas
Infinitos passos que nada pisam
Mas em tudo toca e transforma
O toque que não se sente do tempo
...
...
...
O tempo é morto enquanto é vivo
E eu fito o vazio
Sem pressas, nem esperas
Apenas comigo, a envelhecer com o toque do mestre tempo, tolerante, mas intransigente no seu percurso eterno...
神龍、1日3月2009年
Nota:
Descrição de forma meditativa sagitariana do Haiku "人生と時"
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