(soldado de paz armado)
Em jeito de terras abençoadas
Nasces e vives tu, meu soldado
De jovialidade e paz armadas
Com ar de traquina despreocupado
Por triste de olhar nunca te tomaram
Fácil antes e ainda nos dias de hoje
Consegues e ganhas de todos afeição
Mesmo que dela a vida te despoje
O elo que lhes tens, jamais quebrarão
Mas a ingenuidade de uns
Sacia a sede de ambição
De outros burros espertos comuns
Que de tolos fazem parecer que são
Mas peço-te, meu soldado
Não vivas da ilusão
Ou tão pouco de desilusão
Pois isso é passo mal dado
Na tua vida, no teu futuro
Senti-lo-ás como soco duro
Não vivas da vergonha
Nem tua, nem de ninguém
Nem d'ontem, nem d'hoje, nem da d'amanhã
Vive antes do amor que ainda dura
Do verdadeiro, que não prejura
Amor daqueles que te querem bem
O embaraço é embaraçoso
Como o baraço que a aranha usa
Para embaraçar o seu jantar
Não ofertes lógica à matemática obtusa
Nem adies o teu dia glorioso
Da tua juventude e paz usares p'ra t'armar
Pois tem mais de digno voltar
Como pródigo filho, arrependido ao lar
Que mostrar o olhar triste que não tens
De pássaro preso às saias de filhas-mães
神龍、19日8月2009年
*小さい兵士 (chiisai heishi) significa pequeno soldado
Wednesday, August 19, 2009
Recordando impossibilidades
Não consigo sentir raiva de mim...
Nem de ti...
Muito menos de ti...
Não compreendo como consegues, mas...
O engraçado e irónico é que sei que tu tão pouco sabes...
E sinto-me tão perdido em dúvidas que já havia esclarecido a mim próprio...
Sinto-me a afogar nessas mesmas dúvidas e simultaneamente a imortalizá-las...
Como se fossem água da chuva, morrendo ao cair do céu e ressuscitando ao ascender a ele...
É irracional, imoral...
Sou eu...
É o meu coração descontrolado...
É o incerto e o inseguro a dominarem-me...
É a tentação a querer reger-me...
É o meu corpo a deter-me...
Até o meu mundo de sono onde impero, tu invades e dominas sem vontade...
E eu sem forças fico para resistir...
Subjugo-me a ordens dadas
Por um líder que não tem qualquer interesse em governar,
O que quer e quem quer que seja...
Pois não possui sequer conhecimento do poder que detem...
E, como um harlequim, joga os meus sentimentos aos ares
Como que malabares...
E como reflexo saído de um espelho,
Uma alma invisível,
Manipula-me involuntariamente,
Puxando e arredando cordas como quem controla uma marioneta...
E o que mais me enoja é que eu permito...
E o que mais me faz tentar esquecer,
Para além de saber que de nada sabes,
É o saber que não te posso ter...
神龍、19日8月2009年
Nem de ti...
Muito menos de ti...
Não compreendo como consegues, mas...
O engraçado e irónico é que sei que tu tão pouco sabes...
E sinto-me tão perdido em dúvidas que já havia esclarecido a mim próprio...
Sinto-me a afogar nessas mesmas dúvidas e simultaneamente a imortalizá-las...
Como se fossem água da chuva, morrendo ao cair do céu e ressuscitando ao ascender a ele...
É irracional, imoral...
Sou eu...
É o meu coração descontrolado...
É o incerto e o inseguro a dominarem-me...
É a tentação a querer reger-me...
É o meu corpo a deter-me...
Até o meu mundo de sono onde impero, tu invades e dominas sem vontade...
E eu sem forças fico para resistir...
Subjugo-me a ordens dadas
Por um líder que não tem qualquer interesse em governar,
O que quer e quem quer que seja...
Pois não possui sequer conhecimento do poder que detem...
E, como um harlequim, joga os meus sentimentos aos ares
Como que malabares...
E como reflexo saído de um espelho,
Uma alma invisível,
Manipula-me involuntariamente,
Puxando e arredando cordas como quem controla uma marioneta...
E o que mais me enoja é que eu permito...
E o que mais me faz tentar esquecer,
Para além de saber que de nada sabes,
É o saber que não te posso ter...
神龍、19日8月2009年
Fugas e lacunas...
A memória é um cofre
Que se abre e fecha consoante a nossa vontade...
É bom rever o que nela se encerra,
Aprender com o passado...
Saboreando a nostalgia, mas...
E quando ela se abre ou fecha involuntariamente?
Tanto se nos enfrenta um acidente que nos faz rir
Como o reviver de algo que jamais desejaríamos voltar a lembrar...
Não sei se foi uma tentativa falhada
Ou se o erro terá sido tentar...
O que é certo foi julgar-te memória passada e encerrada...
(Quando te tentei esquecer...)
Mas o cofre abriu-se
Mais cedo do que o tempo que julgava ter corrido...
Tempo, para sempre meu carrasco...
Meu sábio mestre amado
De uma mão para ensinar e "levar"
De foice em riste na outra para findar ao matar...
Incapaz de te dominar,
Amo-te e odeio-te...
O que é certo
Não te consigo encerrar no cofre...
O que (não sei se) será certo
Não consigo esquecer-te...
(Não ao tempo, mas a ti...)
神龍、18日8月2009年
Que se abre e fecha consoante a nossa vontade...
É bom rever o que nela se encerra,
Aprender com o passado...
Saboreando a nostalgia, mas...
E quando ela se abre ou fecha involuntariamente?
Tanto se nos enfrenta um acidente que nos faz rir
Como o reviver de algo que jamais desejaríamos voltar a lembrar...
Não sei se foi uma tentativa falhada
Ou se o erro terá sido tentar...
O que é certo foi julgar-te memória passada e encerrada...
(Quando te tentei esquecer...)
Mas o cofre abriu-se
Mais cedo do que o tempo que julgava ter corrido...
Tempo, para sempre meu carrasco...
Meu sábio mestre amado
De uma mão para ensinar e "levar"
De foice em riste na outra para findar ao matar...
Incapaz de te dominar,
Amo-te e odeio-te...
O que é certo
Não te consigo encerrar no cofre...
O que (não sei se) será certo
Não consigo esquecer-te...
(Não ao tempo, mas a ti...)
神龍、18日8月2009年
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