De vendas nos olhos
Gira o mundo, de forquilha na mão
Ou de navalhas escondidas
Andam na rua como banais formigas
Cegas pelo egoísmo quotidiano
Ou como cigarras roçando o rabo no sofá
E num breve momento de interacção
Todas as armas à mãos são válidas
E num momento de isolamento
Tudo é guardado a sete chaves
Os olhos são de novo vendados
E a boca permanece um frio túmulo
Uma gélida guerra travada
Em cada momento da vida
E os golpes, dependendo das formigas
Ou cigarras,
Reaparecem como se nunca tivessem sido esquecidos
Alegrias e rancores são revividos
Julgamentos feitos e sentenças encerradas
Gira o mundo, envolto num manto de cicatrizes
De facas escondidas
Ou simplesmente desferidas nos donos
Como forma de nunca as esquecerem
De olhos vendados...
神龍、??日2月2011年
Monday, March 21, 2011
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