Viajando no tempo através de memórias que não se apagam com um simples passar de uma borracha...
Desenhado com tinta permanente, fica-se o tempo cravado no espólio de um indivíduo só, perdurando num espaço físico que se desgasta ou se preserva consoante a sua vontade.
Admiro cada milímetro, cada polegada caricaturada de efeitos e sensações provocadas, gerando-se assim um misto de nostalgia e saudade, arrogância e ignorância ou nojo e contemplação...
Movimentos selectos, poses banais ou intencionalmente brutas, transbordando pulcritude ou fealdade ao mais alto nível e aos milhões.
Luzes meticulosamente escritas, conjugadas com as sombras próprias da penumbra do mundo que habitamos, «fosforecendo» o que se quer (de)mo(n)strar e omitindo todas as possíveis falhas que ironicamente fariam enaltecer a singularidade de cada um.
A perda do belo e espontâneo ímpar perante a escolha de todo um visual, um cenário, uma história ou conceito para nos representar neste teatro de personagens fictícias como um espelho de falso reflexo.
E com isto há toda uma necessidade de expandir todo um ego como um balão, gigante em tamanho, contudo oco no seu interior, desprovido de imunidade aquando do uso da agulha certa para o rebentar...
Photographia,
Outrora a arte de captura da beleza e do tempo, hoje o impeto de milhões para banalizar uma vida, corpo ou conceito que acham ser único.
神龍、20日1月2016年
Wednesday, January 20, 2016
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