Saturday, May 12, 2007

(Note for the few readers of this blog)

é bem provavel k este blog fike ao abandono pk penso abandonar a xkrita... pelo menos por agora... e komo nunka tenho certeza do k ker k seja, fika pra já esta decisão tomada pra não deixar dúvidas no ar... anyways, mesmo k o abandonasse não m parece k faria kkr diferença pk kuase ninguém o vê, mas proh pouko pessoal k ká aparece pa xpreitar um pouko fika esta pekena nota...
axo k o texto no post anterior a este deixa bem klaro o meu humor e disposição aktual pra koisas momentâneas e futuras...
não s assustem (ou alegrem) pk não vou morrer dentro em breve, nem tou a sofrer d doença nenhuma... ker dizer, talvez xteja a sofrer d depressão visto k é a doença k tá na moda...
Anyways... Boas leituras^^'

hugz,
shin^^

夢の世界2

Yume no sekai2
(Mundo dos sonhos2)


Sinto raiva, ódio
Sinto-me só
Sinto-me estranho
Sinto-me com vontade de explodir
Sinto-me com vontade de expandir-me e ocupar o mundo inteiro
Sinto que sinto falta de algo
Sinto a falta de alguém
Sinto a falta de algo de alguém
Sinto-me sozinho
Sinto-me desmotivado
Sinto-me abandonado por mim mesmo
Sinto apatia
Sinto minha pele fria
Sinto que não consigo sentir mais nada
Sinto vontade de escrever
Sinto vontade de cantar
De gritar
De esmurrar alguma coisa
Preciso de sentir carinho
Preciso de sentir um abraço quente
Dum beijo
Dum desejo
Mas não momentâneo
Mas não assim
Quero que demore,
E demore
E demore
E que nunca acabe
Mas as coisas não são assim
As coisas têm fim
O desejo
A vontade
O motivo

A paciência
Depois vêm outras coisas
A saturação
A irritação
O não querer
O querer desaparecer
E não conseguir
E morre-se de barriga vazia
Apercebendo-se que as coisas que não são como são, só realmente as são quando vistas, sentidas e vividas…
Em sonhos, que nem com a morte terminam
Pois o sono da morte não tem fim…

Didacus, 12 de Maio 2007

Tuesday, May 8, 2007

Apenas o sono...

Sozinho... frio... solidão que quebra minha alegria diurna, de prazer...
Abraço-me na escuridão num apertar tão apertado que aperta até meu coração, tão forte que choro lágrimas de sangue devido à imensa tristeza que o meu ser causa ao meu eu...
Tenho vergonha de me olhar no espelho... olho-me tantas vezes que meu reflexo se cansou de mim... e tu cansas-te de mim? Tenho tanto medo de perder aqueles que amo e de enlouquecer que enlouqueço de tanta suposição e medo e vergonha e...
Parece que tudo está contra mim, mas no fundo sou eu mesmo que estou contra mim... preguiça, nojo, vergonha, medo, timidez, mentira, falsidade, sou tão falso... minto aos outros para não mentir a mim mesmo, mas no fundo sou eu mesmo que enfeitiço a minha mente e meu coração e minha alma contra mim e contra o mundo... contra todos...
Penso ser forte como forma de me proteger, mas se me protejo dos outros maltrato-me a mim, se protejo os outros de mim maltrato os outros...
Expludo de raiva de tal forma que chovem pedaços do meu eu destroçado, invisivelmente sobre todos à minha volta... pedaços que tornam o toque em algo insensível e o meu toque de demónio é sentido como um toque angélico e divino e quente e bom... mas... eu não sou um anjo, nem santo, nem divino sequer... sou tão demoníaco, tão negro, tão diabólico que me temo a mim mesmo... será que o diabo me teme? Sei que Deus não me fala, mas também não sei se age para mim... até me aperceber disso continuo uma mancha espírita que vagueia no mundo com intenções intimamente más e vis, mas superficialmente lindas e avassaladoras dum jovem aventureiro, amante, conhecedor...
Quebro o silêncio com gritos de dor e desespero... e vejo-me rodeado de esmeraldas ambiciosas, rubis cheios de força e safiras serenas perante a vida... e eu sou apenas um lápis-lazúli baço, opaco, simples, morto, destruído e empastado sobre uma tela inacabada, arruinada desd’o seu início... temo a morte e a loucura, pois desconheço o que há para além delas... preferia manter os gémeos distintos das minhas 24horas bem perto de mim para que me possam acalentar o espírito gelado e refrescar a mente que ferve de raiva de mim... mas e eles? Quererão estar perto de mim? Cansam-se de mim? Ou simplesmente ignoram-me?...
Não espero amor, nem paixão ardente... apenas compreensão, atenção, um sabor que só os lábios de outrem me podem ofertar e um colo para que possa descansar a minha cabeça durante alguns tempos... um século,... um milénio talvez... mas será suficiente?...
...Quando poderei descansar? Mas não estarei já a descansar? Desde quando? Como? Onde? E porquê?...Apenas aguardo o sono que me levará para a terra dos sonhos e fantasias... lá onde posso conhecer o mundo sem pressas, nem compromissos, nem responsabilidades, nem nada que me possa ocupar a mente por muito tempo... apenas satisfazer meus prazeres, alegrias e fantasias que me enchem de felicidade, confiança e sensatez...
Apenas aguardo o sono que me trará paz ao meu espírito e que me acalmará a mente de tudo o que me perturba...
Apenas o sono...
Só isso me fará sentir aquilo que deixei de ser à muito tempo... um ser humano... uma criança inocente sem mentira, sem segredo, sem nada a esconder... apenas a verdade e só a verdade era apresentada e representada por mim então...
Mas o tempo não volta atrás, pelo contrário... ele voa... tão depressa... um pássaro veloz que até hoje nunca ninguém o conseguiu apanhar, mas paradoxalmente já muitos o conseguiram dominar...
Que sou eu?
Que sou eu senão uma sombra que o tempo ultrapassou e abandonou...
Estou no meu canto... «fetalmente» sentado à espera do nada enquanto as lágrimas traçam longas caminhadas na minha face sem qualquer motivo, pois não tenho emoções, nem sensações... pelo menos não minhas... não minhas...
Sinto que o meu coração entra em colapso... entra numa tempestade eterna de sentimentos que mistura troços da minha história mal contada e inacabada...
Mas que digo eu? Eu não sinto, eu não consigo sentir o que quer que seja... sou uma estátua num jardim de dédalo, aquela que ninguém reparou ao entrar... cheia de musgo e pássaros a cobrir-lhe o corpo arruinado, aquela que viu tudo e todos, mas que nada nem ninguém observa por ser tão... monótona, calma tranquila, aborrecida, pachorrenta... enfim sem qualquer interesse... ainda que no passado brilhasse de esplendor e alegria, o presente fez dela o invisivelmente visível, para que no futuro caia certamente no esquecimento definitivo...O prisma de íris da minha vida foi quebrado para sempre... e ao que parece nada consegue repará-lo... só resta mesmo a escuridão onde me posso esconder e acalmar...
e adormecer por fim...
pois apenas aguardo o sono que me faz sentir humano...
apenas...o......sono......
Didacus, 28 de Março 2006


Nota:
Este texto já foi escrito (como podem ver) há algum tempo, por isso se encontrarem linhas de pensamento um tanto ou quanto infantis, não se admirem, ok? até porque, embora eu mude imenso (em todos os níveis, incluindo na maneira d pensar) de ano p'ra ano, há coisas que se mantêm... e eu acho k este cariz teen k a minha escrita tem é a prova disso... tenho de ver se leio mais, p'ra expandir mais os meus horizontes e ganhar mais influências^^


AH, outra coisa... este texto fala da coisa que eu mais venero nesta vida, neste mundo, e é o DORMIR^^ a seguir ao COMER obviamente XD XD XD XD
porque é a única oportunidade real ,durante cada 24horas, d ser o que todos querem ser... feliz^^

enfim... enjoy the thing^^

Tuesday, May 1, 2007

De manhã…

De manhã…
De manhã acorda o mundo, despertam todos os seus seres, dormem os que não querem despertar e mantêm-se acordados os que não querem/podem dormir…
De manhã nasce o sol que acorda o céu e tapa as estrelas, adormece a lua brilhante com os seus seres obscuros…
A manhã…
Amanhã…
De manhã nasce um amanhã que o ontem ficou sem conhecer, tornando-se no hoje de agora e no ontem do próximo amanhã…
A manhã de amanhã será sem manha, sem ronha, sem nada conhecido ou reconhecido, porque a manhã do amanhã será um novo dia nascido, talvez seja apenas o hoje continuado ou renascido… nada se sabe, nada se conhece, tudo se planeia, tudo se prevê, mas nem tudo acontece…
A manhã…
Um começo com princípio e sem fim, o nascer do dia… e ele nasce, cresce e em vez de morrer, adormece e amanhã de manhã nascerá outro dia e o outro que nasceu fica preso no passado e nunca morre… quanto muito será esquecido ou lembrado no futuro, mas sempre sem futuro…
A manhã…
O começo de tudo…
E o dia nasce, cresce…
E a vida é criada e desenvolvida…
Tornando-se tudo no ontem do amanhã…
O amanhã…
Melhor esperar…
Melhor dormir…
E esperar que venha a manhã,…
para tudo acordar,
despertar,…
iniciar o começo da dor…
a dor…
A dor, sensação criada e sentida como um tremor, ardor ou amor…
A dor de amor…
A dor da paixão…
A dor do ódio é inexistente, pois o ódio é dor por si só, é dor de não sentir amor, mas sim o sentir do ardor da raiva sentida e não vivida…
A dor não deixa viver, só morrer, ou esperar pelo manto negro da noite para apagar a dor e depois…
depois vem a manhã…
e a dor volta…
A dor sentida, a dor vivida, a dor sofrida por quem sente e só a sente verdadeiramente quem a merece… ou não…
pois não?
A dor é um bicho esquisito, um fruto mau da boa e bela árvore, o início, meio ou fim de algo, uma reacção, boa ou má, a algo que só quem a entende e compreende e a aceita como sua é que a sente verdadeiramente e dela se livra ou a defende…
A dor de prazer que faz do viver o centro de lazer do dia-a-dia de quem a vive intensamente…
Corações a pular, sangue a ferver de tanta dor de prazer… e ter dor de prazer querida é querer ter o prazer da dor na sua vida… e na dos outros…
Sente-se a dor, sente-se o prazer, ou o ardor da dor não querida… e no fim o sossego, o alívio, a recuperação do estar ou bem-estar, a satisfação do prazer ou do alívio da dor…
Mas como é não ter dor?
Como é a vida sem se sofrer?
Já Siddhartha se questionou porque nascemos se desde essa altura até à hora da morte, nós sofremos… E ao consciencializarmos isto sentimos dor, a dor de nascer, a dor de viver e a dor do saber…
Saber que não ocupa lugar, nem a dor…
O saber…
O saber que nos move, comove, sem que estorve o mundo…
O saber ver…
O saber interpretar…
O saber ouvir…
O saber escutar…
O saber do ser é indiscutível e inacessível no seu todo, pois nada, nem ninguém tem o perfeito saber durante o seu viver, mas sim a capacidade de ter, obter e manter ou guardar parte do saber de todo o ser e do mundo…
O saber…
O não-saber é o não compreender e viver sem conhecer, conhecendo apenas o saber essencial para viver…
E vive-se…
Uns sem saber o que é viver e outros vivendo à procura do saber…
Eu esqueço o que sei e não sei e lembro-me de tudo…
No fundo não me lembro de nada, mas retenho o que quero, preciso e sei… retenho o saber, o saber viver, o saber de não saber como saber… retenho a vida que vivo, não porque me basta, mas porque é assim que tenho de saber como saber viver…
Sabendo se saber que o saber só se conhece sabendo como entendê-lo de forma a conhecer e entender e manter ou guardar o saber…
E depois vem a manhã…
E tudo começa…
de novo… ou não…
Logo de manhã…


Didacus, ?? de Novembro/Dezembro(?) 2006