tento fugir...
duma tempestade chamada amor...
cujos ventos são simplesmente arrasadores...
lapadas cortantes que me ferem a face e desfiguram o coração...
não que sejam vis ou dolorosas...
apenas são... bizarras, sedutoras e letais...
as minhas palavras e versos voam...
num misto de frases que fazem deste poema sem nexo...
uma ode à loucura...
um hino à insanidade linguística e psicológica do seu escritor...
palavras e frases-reflexo duma alma perdida...
que se tenta achar... no que pode... e em quem pode...
palavras poucas...
fechadas num cofre tão complexo como a sua mente...
tão quente como o seu corpo...
tão misterioso como a razão com que funciona o seu coração...
murmúrios desnecessários...
aos ouvidos de quem quer que seja... aos olhos de quem os vir...
e um tornado de falsos versos
e um tufão de prosas vestidas com fatos de invisível ilusão...
fazem dum pequeno momento...
um misto de eventos de pequenas grandes emoções...
que num enxerto de palavrões...
tão fortemente se fizeram sentir... por dentro...
a alegria e a tristeza são gémeas separadas...
por quem as quis e quer assim...
por isso quem não as conhece...
que não as confunda quando estas aparecerem...
pois há quem se revolte...
com confusões assim... simples... mas importantes para quem as quer assim...
alienado do mundo...
puxa-se-lhe o chão debaixo dos pés...
e cai no mundo onde nasceu...
descendo das nuvens onde se meteu...
na era da descoberta de si próprio...
residindo hoje em louca moradia... de tolos alegres...
ventos do norte...
misturados em suores do sul...
e com as modernices do centro...
se faz mundo para o mundo...
mostrando a terra a si própria em si mesmo...
ingénua, insana... uma idiota sapiente... que não se sabe controlar...
fantasias e mitologias...
urbanas, pagãs, dum povo que nem se reconhece...
nem a si ou aos seus...
passados, presentes ou futuros...
destruindo futuros...
de quem está futuramente para chegar... e viver...
e os filhos da terra...
perdem-se...
em amores e ódios que nunca lhes foram tão desconhecidos...
julgando-se senhores de narizes que nem lhes pertencem...
fornicando a eles e à vida que têm...
dando um novo sentido à morte... tema neo-sacro... de foice negra e alas albas...
e eu perco-me em mim...
em minhas manias, vícios e paixões...
que nunca arrebataram corações...
a não ser o seu...
um egocentrismo que a si se ilude...
no seu mais puro e ingénuo estado... estático...
navego em labirintos feitos pelas minhas mãos...
como quem come o que cozinhou...
numa gula tal, devoro tudo...
enchendo a pança de alegrias e desgraças...
feitas pelas minhas mãos...
numa bofetada do destino... que ousei provocar... e amar...
a ti te amo...
meu mundo...
que me acolheu em suas loucuras...
fazendo de mim louco...
ao fazer-me apaixonar por ti...
abrindo meu cofre... complexo, quente e misterioso...
de palavras poucas...
numa louca tempestade de reticências...
de coisas que, para mim, ficarão para sempre por dizer...
神龍、21日2月2008年
Thursday, February 21, 2008
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3 comments:
maktub
paulo coelho:"é melhor não provar o calice da alegria porque,quando este nos faltar,iremos sofrer muito.por medo de diminuir deixamos de crescer.por medo de chorar,deixamos de rir."
nao tenhas medo,de falar,muito menos de amar...
jinhos
xd
Como sempre ... continuas confuso ;)
Tens que me contar td e td e td :) Quem é a pessoa ?!?!?! Não penses que te escapas de me contar my dear friend :)
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