(神, senhor de si…)
Adormeço em meu trono invisível, num reino deserto onde não há rebelião, nem sequer o trabalho de pensar em revolta… onde o silêncio é a maior e melhor iguaria e os ventos são ondas mudas que nem chegam a rebentar, passando por mim como fantasmas que, ao trespassarem-me, dão sensação de calma, paz e alegria interior… saciam-me a sede e a fome de sonhos e miragens e alimentam meu espírito e…
Adormeço…
Vi, da terra, o céu…
Vi descerem das escadarias celestes, anjos e luzes divinas que, em expressões atrozes que atormentam todo e qualquer olhar, abandonavam seus aposentos sagrados, abandonavam a sua vida sacra e em explosões gigantescas transformavam-se em nuvens de pós negros e delas surgiam suas silhuetas renovadas, negras, sangrentas, dum brilho sedutor e letal… Calmamente desciam ao abismo que mostrava a sua entrada, como se a terra abrisse a sua boca…
Vi meu destino…
Vi, da terra, o inferno…
Vi, alegres, os neo-aggelos, abraçados aos seus compatriotas cornudos, de roupas barbaramente belas e ousadas…
Vi carinhos e espadas banhadas em sangue a conviverem como amizades de longa data, como dançarinas a serpentearem as faces de todos em bailados fatalmente magníficos, enquanto seus donos e comparsas planeavam folias sem fim em reinos belos de sangue e dor…
Infelizmente não foi esse tão pouco meu destino…
Subindo como seta atirada ferozmente no escuro, fui escorraçado para a terra…
Era belo, brilhante…
Era bonito, chocante…
Era safira e diamante…
Zircónio por certo…
Amado e traído por quem amo…
Abraçado e escorraçado por quem admiro…
De certo não estou sozinho…
Apenas não preciso de líderes, nem de quem seguir…
Pois, apesar de traições e rejeições, não abandonei, nem me abandonaram…
E agora, vivo comigo, reinando sobre mim…
Num reino deserto meu, onde o vento e os gémeos distintos me acompanham…
Sou apenas meu…
Sou 神, senhor de mim…
神亀、??日8/9(?)月2007年
Adormeço em meu trono invisível, num reino deserto onde não há rebelião, nem sequer o trabalho de pensar em revolta… onde o silêncio é a maior e melhor iguaria e os ventos são ondas mudas que nem chegam a rebentar, passando por mim como fantasmas que, ao trespassarem-me, dão sensação de calma, paz e alegria interior… saciam-me a sede e a fome de sonhos e miragens e alimentam meu espírito e…
Adormeço…
Vi, da terra, o céu…
Vi descerem das escadarias celestes, anjos e luzes divinas que, em expressões atrozes que atormentam todo e qualquer olhar, abandonavam seus aposentos sagrados, abandonavam a sua vida sacra e em explosões gigantescas transformavam-se em nuvens de pós negros e delas surgiam suas silhuetas renovadas, negras, sangrentas, dum brilho sedutor e letal… Calmamente desciam ao abismo que mostrava a sua entrada, como se a terra abrisse a sua boca…
Vi meu destino…
Vi, da terra, o inferno…
Vi, alegres, os neo-aggelos, abraçados aos seus compatriotas cornudos, de roupas barbaramente belas e ousadas…
Vi carinhos e espadas banhadas em sangue a conviverem como amizades de longa data, como dançarinas a serpentearem as faces de todos em bailados fatalmente magníficos, enquanto seus donos e comparsas planeavam folias sem fim em reinos belos de sangue e dor…
Infelizmente não foi esse tão pouco meu destino…
Subindo como seta atirada ferozmente no escuro, fui escorraçado para a terra…
Era belo, brilhante…
Era bonito, chocante…
Era safira e diamante…
Zircónio por certo…
Amado e traído por quem amo…
Abraçado e escorraçado por quem admiro…
De certo não estou sozinho…
Apenas não preciso de líderes, nem de quem seguir…
Pois, apesar de traições e rejeições, não abandonei, nem me abandonaram…
E agora, vivo comigo, reinando sobre mim…
Num reino deserto meu, onde o vento e os gémeos distintos me acompanham…
Sou apenas meu…
Sou 神, senhor de mim…
神亀、??日8/9(?)月2007年
No comments:
Post a Comment