Sunday, April 8, 2007

Cofres da confissão/De volta ao mundo

Numa parede de silêncio
Eu grito minhas mágoas, meus amores
Eu solto os meus receios e tremores
Eu lanço toda a agonia e todas as dores
Que me impedem de viver

Num casa de horrores
Eu falo todas as angústias e medos
Eu confidencio sentimentos trancados
Eu destaco emoções e momentos privados
Que nem ao mais amado contarei

Parte-se, quebra-se, destrói-se
A minha parede confidente
A minha casa conselheira
Quebrados os cofres de mim
Remeto-me ao recalcamento de tudo

E volta a agonia, o medo, o desespero
De volta ao mundo que me viu nascer

Agora quebrado já nada espero
Resta-me agora viver e enlouquecer…

Didacus, 30 de Março 2007

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