Numa parede de silêncio
Eu grito minhas mágoas, meus amores
Eu solto os meus receios e tremores
Eu lanço toda a agonia e todas as dores
Que me impedem de viver
Num casa de horrores
Eu falo todas as angústias e medos
Eu confidencio sentimentos trancados
Eu destaco emoções e momentos privados
Que nem ao mais amado contarei
Parte-se, quebra-se, destrói-se
A minha parede confidente
A minha casa conselheira
Quebrados os cofres de mim
Remeto-me ao recalcamento de tudo
E volta a agonia, o medo, o desespero
De volta ao mundo que me viu nascer
Agora quebrado já nada espero
Resta-me agora viver e enlouquecer…
Didacus, 30 de Março 2007
Sunday, April 8, 2007
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