Fazendo malabarismos com memórias
Recortando momentos do passado
Trespassando acontecimentos…
…desfazendo-os em sangue
Brincando com a gadanha da morte
Roubando a espada à justiça
Matando momentos em vão
Que ninguém quer deixar morrer
Mais rápido que uma flecha
Mais lento que um caracol
Voando, planando, flutuando sobre tudo
Cresce, mata e morre e torna a viver
Forçando o azar de uns
Interiorizando a sorte de outros
Entre a espada e a parede nos põe
Com pressão, razão e verdade
É um pássaro que ninguém consegue apanhar
É um relâmpago num dia de sol
É mais pequeno na nossa mão
É maior que algo colossal
Pensa-se muito e muito se planeia
Vai-se e vem-se num repente
Tenta-se sempre, mas sem nunca o controlar
Construindo ou destruindo a vida à gente…
Didacus, 19 de Março 2007
Wednesday, April 4, 2007
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